
Bangkok: 10 dicas práticas
19/01/2016Bangkok é a capital e maior cidade da Tailândia e uma das portas de entrada na Ásia. A partir do aeroporto Suvarnabhumi é possível pegar conexões para infinitos destinos. Se você está pensando em visitar o continente, inclua Bangkok no roteiro.
Foi a minha primeira parada na viagem #magariblunaasia e já aviso: espere encontrar aqui ricos templos e algumas das estátuas de Buda mais impressionantes da Ásia. Além, claro, o trânsito pesado e uma cidade muito viva, onde tudo acontece nas ruas.
Recomendo ficar 3 a 4 noites. Mas se quiser estender, como toda cidade grande e agitada, certamente encontrará o que fazer.

Menininha em uma das barracas de comida pelas ruas de Bangkok
Foto: Ana Maria Junqueira
(1) Documentos
Não é necessário visto para entrada de brasileiros na Tailândia – mas, sim, certificado internacional da vacina da febre amarela.
Ao desembarcar, procure um balcão identificado como Health Control, preencha o formulário disponibilizado e se apresente ali mesmo com passaporte e certificado internacional da vacina da febre amarela em mãos.
Você só será aceito na imigração com o papel da imigração carimbado pelo Health Control. Portanto, economize tempo e já providencie o bendito carimbo antes de pegar a fila da imigração.

Não é necessário visto para brasileiros na Tailândia, mas é obrigatória a apresentação no Health Control munido de passaporte
e certificado internacional de vacina da febre amarela
Foto: Reprodução
(2) Moeda
A moeda tailandesa é o baht, que é cerca de R$ 0,11. Para facilitar, divida por 10 os preços em bahts para ter uma ideia de quanto dá em real. Os estabelecimentos e os mercados normalmente aceitam dólares americanos também.

Bahts
Foto: Reprodução
(3) Tuk tuk e táxi
Táxis são baratos em Bangkok mas se você quiser curtir um trajeto (ou vários) de tuk tuk, pode ir sem medo. É divertido e rápido. Apenas combine o preço antes com o motorista da motinho.
Procure sempre carregar um cartão do hotel escrito em tailandês e tenha certeza que o motorista, seja do táxi ou do tuk tuk, entendeu bem onde você quer ir. Eles não falam bem inglês.

Tuk tuk em Bangkok
Foto: Ana Maria Junqueira
(4) Metrô e trem
O metrô em Bangkok é limpo, seguro e fácil. Considerando que a cidade tem muito trânsito, vale a pena escolher um hotel com metrô próximo e fazer alguns dos trajetos por debaixo da terra no metrô MRT ou por cima da terra no Skytrain BTS. Você economizará tempo e dinheiro.

Metrô MRT em Bangkok
Foto: Divulgação/bangkok.com
(5) Tours guiados
Eu adoro fazer tours com guias privativos, pois nos garante muito mais informação do que meras visitas. O guia fica à sua disposição, tirando todas as dúvidas e adaptando-se ao seu tempo.
Em Bangkok fiz todos os passeios com guia, o que foi maravilhoso, não só pelo aprendizado, mas pelas “manhas” que eles têm – sabem como não pegar fila, onde ir primeiro para evitar multidões, itinerários mais rápidos, etc. Recomendo!

Meu guia e eu no mercado flutuante em Bangkok
Foto: Ana Maria Junqueira
(6) Localização para se hospedar
Nada em Bangkok é muito perto, não é a cidade do tipo que dá para fazer tudo a pé. Mas existem algumas localizações interessantes, como junto ao rio Chao Praya, ou em Sathorn, onde fiquei.

Rio Chao Praya
Foto: Divulgação/bangkok.com
(7) Comida
Quente, muito quente! A comida tailandesa é apimentada. Muitos menus têm até uma graduação de quão “spicy” é cada prato (uma, duas, três pimentinhas).
Se você não gostar muito do tempero, é bom avisar e pedir uma sugestão mais suave ao garçom. Uma colherada de arroz também ajuda a “apagar o fogo”.

Comida thai
Foto: Ana Maria Junqueira
E se vir, pela rua, um carrinho de food truck vendendo bambus assados, pode parar para provar! É um doce típico da Tailândia e, dentro do bambu, tem o famoso sticky rice – o arroz pegajoso -, com açúcar e leite de coco. É bem bom! E se come com a mão mesmo, cavucando o arroz dentro do bambu.

Doce de sticky rice assado no bambu
Foto: Reprodução
(8) Budismo
O budismo é a religião mais praticada na Tailândia. Segundo estimativas do governo tailandês, aproximadamente 95% da população é budista no país.
A visita aos templos é quase que obrigatória quando estiver por lá. E, por mais que sejam (muito) lotados de turistas, não podemos nos esquecer que são locais sagrados, de oração, e que merecem nosso respeito.
Nada de roupas curtas acima do joelho (para mulheres e homens) e nem ombros de fora. Ao entrar em cada templo, tire os sapatos, óculos escuros e chapéu ou boné.
Vale a pena pensar nisso quando estiver arrumando a mala e se preparando no dia do passeio, inclusive usar um sapato confortável e fácil de pôr e tirar. Se você for mais enojado para andar descalço por aí, use uma meia e está tudo certo! Eu fui de alpargatas mesmo.

Templo Wat Pho em Bangkok
Foto: Ana Maria Junqueira
Em alguns templos menos cheios, é possível sentar-se e contemplar a imagem do Buda, as flores que a enfeitam e, se der sorte, os monges vestidos de laranja ecoando cânticos ou em meio à alguma cerimônia especial.
Você é convidado a assistir, mas lembre-se: permaneça em silêncio e sente-se com perna de índio (a posição de lótus), ou sobre as pernas. Não estique as pernas, apontando os pés para o Buda ou para outras pessoas, pois é visto como falta de respeito.

Detalhe dos monges presentes na cerimônia no Wat Pho
Foto: Ana Maria Junqueira
(9) Segurança
Como toda cidade grande, fique esperto em locais lotados de turistas, pois circulam diversos batedores de carteira. No Grand Palace, tinha muita gente, e eu até carreguei a minha mochila virada para frente! Não quis arriscar.
No demais, você não deve ter problemas em Bangkok.

Fique atento aos batedores de carteira em locais muito cheios e turísticos
Foto: Ana Maria Junqueira
(10) Para maiores
O turismo sexual é uma realidade na Tailândia, porém eu não vi nada de mais nas ruas. Mas no mercado noturno, na região de Pat Pong, diversas casas ficam chamando turistas para assistir à performance de pompoarismo.
Para quem não sabe, é um show onde as moças, nuas ou semi nuas, fazem verdadeiras artimanhas com suas partes íntimas, como arremessar bolinhas de ping pong, apagar velas, e até fumar cigarros (oi?).
Os lugares de “ping pong”, como eles chamam, são b-e-m underground e o show não tem nada de sensual. É uma boate atrás da outra e nenhuma é mais especial do que a outra. Normalmente vão te oferecer um preço na porta ou na rua, pechinche e, ainda assim, prepara-se pois lá dentro a garçonete vai te cobrar a mais do que o combinado, falando um inglês incompreensível.
Não vale a pena, mas… Se tiver muita curiosidade, quem sou para dissuadi-lo da ideia?!

Pat Pong
Foto: Reprodução
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